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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Comida com criança

O blog Desabafo de mãe  pergunta: Criança incomoda?  Algumas vezes sim, e muito, mas depende. Almoço quase todo dia fora, em restaurante perto da escola, frequentado por trabalhadores e famílias. Tento ensinar o básicos: só a gente precisa escutar a nossa conversa, temos que ser educados com os atendentes, todo mundo fica sentado até todo mundo acabar. Funciona quase sempre. Antes da aventura nós fazemos os combinados: "o que pode e o que não pode". As crianças tem sido bastante criativas: "não pode bater a cabeça na parede, não pode rolar o chão, não pode jogar comida na cara do irmão", "pode repetir o macarrão, pode escolher se come de garfo ou colher, pode fazer bolhas no suco com o canudinho sem fazer barulho".

Mas nem tudo são flores. Por mais educados, a mesa, chão e cadeiras ficam sujos. Eu fico meio irritada de ter que dar comida na boca de pseudo-inapetente-que-vira-bebezinho. Tudo demora mais do que eu gostaria e juro, às vezes sinto falta de comer só com adultos. Pois é. Falei.

Por outro lado, é um trabalho que rende. É uma hora que a conversa é íntima, que fortalecemos vínculos, que aprendemos uns com os outros, que nos conhecemos mais. Eu os educo para a civilidade, eles me ensinam sobre dinossauros, ostras e outras coisas que acontecem na escola de educação infantil. Sorte de quem pode almoçar com filho.

Aquathlon

Certa como a chegada da primavera é a minha participação no Aquathlon. Esse ano, à despeito das adiposidades, lombalgias e piadinhas sobre a remota possibilidade de não ter plano de saúde e sofrer um enfarto , me inscrevi. Deu sol a semana toda, mas 30 minutos antes da prova caiu um dilúvio debandando a  minha equipe de apoio, que foi tomar chocolate quente na casa da avó..

Eu havia contado vantagem um mês antes, que a mamãe ia sair nadando, depois correndo e ganhar uma medalha:
- Mas como você sabe que  vai ganhar, mamãe?
Se eu respondesse que era porque eu paguei para participar e que ia ganhar medalha por concluir a prova, não ia ter graça nenhuma, não é?
- Uai. Porque nadar e correr é fácil, Bebel.

Cumpri a tabela, peguei minha medalha de participação e voltei para casa sem ver o final da apuração. Esse ano, éramos 4 mulheres na prova, se uma delas tiver menos de 35 anos e concorrer em outra faixa de idade, quem sabe eu ainda não ganho um honroso 3º lugar?

A matemática das asinhas

Nada como a prática (e a fome) para aprender operações matemáticas.

Daywson fritava asinhas de frango. Preocupado com o desperdício ia fazendo aos poucos. A primeira leva chegou para as crianças famintas e Bebel de bater o olho exclamou:
- Peraí. Nós somos 4, tem nove asinhas aí. Duas para cada um e sobra só uma. Eu quero mais!

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Nada melhor do que não fazer nada?

Eu vivia com olhos no futuro, esperando o dia em que eu poderia ir para o clube e me sentar na sombra, lendo um livro ou conversando com adultos enquanto as crianças se divertiam por lá. Pois é. O dia chegou e eu fiquei meio órfã. Levo o bando. Eles tiram a roupa pelo caminho e pulam na água. Só lembram de mim quando eu dou uma de chata e falo que está na hora de ir embora Ou quando estão com fome. Às vezes, tem tolerância quando eu invento de ir brincar com eles, mas acho que é por caridade mesmo.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Eu nasci a 10.000 anos atrás

Bebel hoje:
- Quando você era criança, a televisão era preto branco e cinza?

Mais tarde, olhando admirada um litro de leite em saquinho:
- Mamãe, o que é isso?

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Transtorno do Espectro Autista

Hoje na reunião da escola, um casal de pais de um colega de João informou que o filho deles tem traços autistas. Eles fizeram uma apresentação sobre Transtornos Globais do Desenvolvimento e contaram sobre como vem acompanhando a criança, que frequenta a educação regular. Todos ficamos emocionados e eu fiquei mais fã ainda da escola e das professoras.