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quinta-feira, 7 de junho de 2018

Declaração de amor




Quando eu virei mãe, não sabia o que seria. Pedi para Nossa Senhora que mandasse filhos razoáveis, mas não esperava tanto. Juro!

Hoje, 10 anos depois, vejo que no meio das atribulações, erros e acertos, estão sob minha responsabilidade 2 seres humanos sensacionais: inteligentes, responsáveis, altruístas, carinhosos e bem humorados. Uns dizem que é sorte, outros vêem o esforço (que nem é tanto assim). Às vezes me pergunto, como eu, que sou tão gauche na vida, estou conseguindo fazer o que pode ser considerado em “bom trabalho”. Não sei. Eu gosto. Gosto de ser mãe, de estar perto, de conviver, não me sinto privada de nada mais importante do que eles.

Minha meta sempre foi educar com amor para a independência. Se eu acho que estou dando autonomia demais, eles pedem mais responsabilidades. Se eu acho que estou piegas demais, me pedem mais beijos e abraços. Aí eu vejo que estou no caminho certo e me emociono. (Eu sou piegas mesmo)

Quando vejo os dois, compenetrados em suas obrigações, cuidando de si, me dando a mão (quer eu ou eles precisem ou não), me beijando sem motivo, rindo das nossas inside jokes,  penso: “taí o Sentido do movimento todo, desde que a primeira molécula se autoduplicou”