- Mamãããããe. Ele(a) me bateeeeeu!!
- E de que vocês estavam brincando?
- De chutar o outro no ritmo da múúsica.
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domingo, 26 de abril de 2015
quinta-feira, 23 de abril de 2015
Um homem de método
Era uma festa em que a presença das crianças não era obrigatória:
- Vamos, João?
-Vai ser barulhento?
- Só um pouquinho.
-Quantos por cento barulhento?
E deu as porcentagens toleráveis e intoleráveis.
Melhor deixar ele em casa.
- Vamos, João?
-Vai ser barulhento?
- Só um pouquinho.
-Quantos por cento barulhento?
E deu as porcentagens toleráveis e intoleráveis.
Melhor deixar ele em casa.
segunda-feira, 20 de abril de 2015
Revistinhas
Para comemorar não o aniversário, Natal ou Dia das Crianças e sim a disciplina da crianças com seus deveres de casa, dei de presente uma assinatura da Turma da Mônica. As revistinhas chegaram no mesmo dia em que li o artigo de Maurício de Sousa Quadrinho é Literatura
Maurício de Sousa, Monteiro Lobato, Fernando Sabino e Carl Sagan são meus heróis desde a infância. Eles ajudaram a formatar em ideias muitas das minhas intuições. Graças aos meus pais e ao Maurício de Sousa, eu fui daquelas crianças que aprendeu a gostar de revistinhas antes de aprender a ler. O hábito de ler nunca me abandonou, me valendo na alegria e na tristeza, na saúde e na doença.
Ontem, as crianças perguntaram o que eu ficava fazendo quando era criança, já que não existia internet, computador e celular:
- O mesmo que vocês, uai. Brincava, passeava, lia revistinha da Turma da Mônica..
Porque as infâncias felizes são parecidas.
Porque é isso mesmo. Brin
"O que vamos fazer hoje?"
Filho não cansa de surpreender a gente:
No meio do feriado, pedi uma sugestão antes que cada um enraizasse no sofá grudado em um equipamento eletrônico:
- O que é que nós vamos fazer hoje?
- Ir num cemitério.
A sugestão foi do João e não tinha como nem porque voltar atrás. Escolhemos o Cemitério do Bonfim para passar a manhã. Temos a tese de que São Tomé sobe a montanha para ver o que é que tem do outro lado. Nós nunca tínhamos ido em um cemitério juntos e as crianças tinham uma ideia totalmente diferente do que seria um. Vimos túmulos de ricos, de pobres, com estátuas tristes, com estátuas esperançosas, muitas cruzes. Curiosidade satisfeita, espíritos aventureiros apaziguados voltamos a tempo do almoço.
quinta-feira, 9 de abril de 2015
Hoje eu só quero que o dia termine bem
A gente acorda e tem as atribuições do dia a dia: conta para pagar, trabalho para fazer, cuidar das crianças... O que não se espera mas que acontece é uma criança acordar doentinha. Levei no médico e CABUM recebemos a notícia de suspeita de apendicite e a indicação que era para ela ficar em jejum até a consulta com a cirurgiã pediátrica. Um exame de sangue, um ultrassom, mais um médico e voltamos para casa com o diagnóstico de uma simples virose. Não tem palavras para descrever a sensação de um filho querido dormindo quentinho na nossa cama em vez de estar em um bloco cirúrgico. Mais uma graça alcançada na estrada da maternidade.
quarta-feira, 8 de abril de 2015
Hora de dormir
João estava meio sonolento e me chamou para eu contar a história logo para ele ir dormir. Pedi uma sugestão de tema. O básico: um dragão aquático, um terrestre e um aéreo. Depois do "Era uma Vez, um Rei que achou 3 ovos de dragão"... João começou a dar mais orientações sobre a história. Não era rei, era presidente porque a história acontece no Brasil. E não era ovo de dragão, eram já uns dragõezinhos maiores. Foi só dar corda. Em poucos minutos, ele estava pulando na cama, contando sobre elementares, mestres ninja e outras forças da natureza. E um furacão levou o sono embora.
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