Quando a cachorrinha ainda estava por aqui, observamos a "técnica Pretinha de obtenção de alimento". Ela só precisava era ser fofinha e ganhava comida sem precisar fazer esforço. Assim como as crianças. Eles entenderam o recado e dão "viva!" á riqueza de todos os dias ter almoço quentinho na mesa quando chegam da escola.
Não é pouca coisa aprender que nada brota no supermercado, na geladeira, em cima da mesa. A comida tem um caminho que passa pelo trabalho de comprar, transportar, cozinhar e que, depois, ainda sobra um monte de vasilhas na pia.
Além disso, chamo atenção para os luxos a que estamos tão acostumados que parecem direitos perpétuos e naturais: abrir a torneira e sair água, ter sistema de esgoto, sempre ter alimento disponível, ficar doente e ir no médico, frequentar uma escola, não precisar andar a pé por necessidade, ter uma cama para cada um.
É um esforço para criar cidadãos sem a mentalidade de que o trabalho físico/doméstico é menos importante (ou pior, desprezível e descartável).Eu sei por mim o valor desse trabalho.