No segundo sábado de junho, alunos e ex-alunos do COLTEC se reúnem
para celebrar o Dia do Filho Pródigo. A
expectativa começa quase um mês antes com publicações no face e através de torpedos: “você vai,não é?”.
Esse ano, pela primeira vez, teve cama elástica e pula-pula para a criançada
presente. (ai que saudade dos meus bebês, que estavam passeando na terra dos nossos
ancestrais). Nem a ameaça de chuva esparramou os presentes e a festa ficou
lotada mesmo depois que a banda foi embora.
Tem as figurinhas carimbadas, os que vão mesmo quando cai no
dia dos namorados. Tem as famílias, os casais, quem continua igualzinho(a) e
bem, quem o tempo não foi muito generoso. Palmas para os maridos, esposas e
demais apaixonados(as), que acompanharam ou não seus(suas) ex-coltecanos(as) e ficaram de boa,
seguros(as) do amor que lhes é devotado.
Dá aquele clima de fraternidade que o passar da tarde só vai
aumentando. Somos irmanados pelas lembranças do período em que,
psicologicamente saíamos da casa de nossos pais. Época em que a infância definitivamente
tinha acabado e o mundo inteiro abria-se para nós. Com a liberdade, cultura e
política que rola dentro do campus da UFMG.
A gente volta para cumprir uma determinação arquetípica.
Retornar a um dos lugares que nos deu asas.