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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

A aldeia


Antigamente, nas aldeias, todo mundo cuidava de todo mundo. Havia um sentimento de interdependência e cuidado mútuo.   A sobrevivência do grupo dependia dos esforços coletivos para produzir bens, alimentos, cuidar das crianças e da segurança de todos. Hoje nos centros urbanos, mesmo apertadinhos nos apartamentos e no trânsito, costuma reinar um cada-um-por-si 

Quando preciso sair para trabalhar, pago para alguém cuidar das crianças. Problema nenhum, exceto que algumas vezes, tive que delegar o cuidado dos meus filhos para  pessoas que não me deixavam totalmente segura. Quem vive ou viveu o problema sabe que é uma das piores sensações que uma mãe pode ter.  

Esse ano foi diferente. Em torno do problema "gestão do cuidado de crianças", criou-se o sentimento de aldeia entre famílias aqui do prédio. Nasceu um movimento de rodízio para levar e buscar na escola, para uma cuidar do(s) filho(s) de outra para ajudar no cotidiano. O círculo de amizades entre mães e crianças se expandiu melhorando a qualidade de vida de todo mundo. Por sorte e felicidade, achei minha aldeia nessa selva de pedras.