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quarta-feira, 17 de abril de 2013

Poder, política e pensamento operatório


Estou dando aula sobre poder e política. Conversamos sobre o que uma pessoa quer dizer quando diz: “Eu odeio política”. Definimos políticas de Estado, o que são comportamentos políticos, o que são políticos em cargos eletivos e concursados, o que é politicagem. Definimos poder e formas de exercê-lo, autoridade, autoritarismo e características de um bom líder.

Fato é que tive que mudar meu estilo de liderança materna ao longo do tempo. Aqui em casa, tem que fazer e pronto. Administro bem as frustrações que isso inevitavelmente provoca nos liderados. Firme e justa. Observei que com Bebel, as coisas começaram a mudar a uns 2 anos atrás: “Vai fazer e pronto” teve que ser substituído por “Vai fazer porque”. Com o João, a obediência à autoridade tem alguma coisa de cega, ou seja, ele obedece só porque sou eu que estou mandando. Com Bebel não, um bom argumento vale mais do que mil ameaças ou recompensas.

Uma professora me ensinou que Bebel já está na  “Idade da Razão”. Logo, a base do meu poder para com ela é de referência. Minha filha  só obedece se estiver informada sobre objetivo final e etapas do processo. Aí colabora que é uma beleza.    


(*) Sabe o que é pensamento operatório abstrato? É o último estágio do desenvolvimento cognitivo humano de acordo com a Teoria de Piaget. Será que você está nesse estágio? http://www.unicamp.br/iel/site/alunos/publicacoes/textos/d00005.htm