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sábado, 3 de agosto de 2013

Filho menino e filha menina

Conversando com outras mães de um casal de filhos cada, chegamos a uma opinião que gostaria de compartilhar aqui. Foi uma espécie de consenso depois de uma tarde de agradável conversa etílica.

A gente ama os filhos diferente. Sim, é verdade. A "quantidade de amor", se é que o amor é quantificável, é a mesma, mas a relação com cada um é diferente pois são pessoas diferentes.Pais e mães relacionam-se diferente com seus filhos meninos e meninas por motivos que parecem ter natureza individual, cultural e biológica. Mães paparicam mais os meninos e pais,  as meninas. A ordem do nascimento influencia pois o caçula costuma ser mais protegido, mas o sexo biológico do filho tem estreita relação com o tratamento que a criança recebe de sua mãe e de seu pai.

As duas amigas coabitam com o pai das crianças, o que não é meu caso. O pai dos meus filhos é uma boa referência paterna, mas no cotidiano a lida é comigo. Logo, eu não tenho experiência em questões referentes à relação pai-filho homem, mas conheço muito bem as questões referentes á relação mãe-filha mulher.

Minhas amigas contaram sobre como os maridos são mais duros e exigentes com os meninos e como se derrentem para suas princesas, fazendo vontades, babando-se a cada cor-de-rosice da filha. E são plenamente retribuídos do jeito que só filha ama o bom pai. No caso dessas amigas que tem  filhos já na entrada da adolescência, as duas espantam-se com o que parece disputas entre machos da espécie. Territórrio esse que costuma ter o tamanho de um apartamento de classe média e recursos que vão do controle remoto ao que tem na geladeira passando pela atenção da rainha do lar. Aí elas/nós vamos no sentido de proteger o príncipe, o nosso bebê, o homem mais maravilhoso que Deus colocou na Terra.

Com as meninas...Elas somos nós mesmas. A identificação com o que é o feminino está ali, um pedaço da gente fora de nós. Com o que tem de melhor e de pior. Falamos a mesma língua, sentimos as coisas perecido, temos as mesmas interpretações das coisas. Tudo muito. Somo tão exigentes com elas quanto com a gente, queremos que elas façam tudo do nosso jeito assim como elas querem tudo do jeito delas. Fêmeas disputando território. Quando uma das partes é madurinha madurinha como é o caso da Bebel, as argumentações são lógicas, racionais, bem elaboradas. Quando tem que fazer do meu jeito e pronto a a argumentação é só sentimentos. O vínculo com filha é um dos mais fortes entre duas pessoas no sentido de intimidade, cuidado. Quando rola uma briga aqui em casa, eu deixo bem claro: por enquanto quem manda sou eu, mas passo o posto assim que ela ficar adulta, o que não deve demorar.