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domingo, 29 de janeiro de 2012

Um domingo qualquer

Bebel voltou hoje cedinho de uma temporada na casa da avó. O domingo amanheceu com sol, dia bom para passear. Fomos de ônibus para o Parque Municipal. Por que ônibus? Sei lá. Eu gosto e ainda ensino uma habilidade útil. Assistimos  a um teatro de rua  e subimos uma rua, procurando um restaurante.

A sensação de andar de mão dada com um filho de cada lado é uma delícia. Duro é que várias vezes João e seus 20 quilos entram na frente e choram pedindo colo A estratégia e entretê-lo com o caminho e dali a pouco passa. Bebel pedia: "carrega ele, mamãe". Ensinei para ela que estou ensinando para ele uma coisa que ela sabe hoje, mas que não sabia na idade do João. Que cada um tem que andar sozinho. Eu só carrego quando a criança está muito muito cansada, afinal os dois já são grandinhos. Ela percebeu a estratégia e é engraçado a cara dela olhando pro João dando piti e pensando:"Seu bobo."

Na hora mais infernal,  João começou um berreiro daqueles de agachar no chão. A cena era Bebel me puxando rua acima e João, fazendo xixi na roupa sob sol de uma e meia na Feira. Quase desisti e voltei para casa emburrada. Entrei num ônibus e subimos para a Praça . Ônibus apazigua os ânimos. Almoçamos e passamos a tarde na piscina, sob sol, chuva e saco plástico no gesso da Bebel. Bom, bom mesmo. Sem horário, sem carro, soltinhos soltinhos. Dali fomos para o Jazz Festival na Praça, procurar algodão doce cor de rosa para Bebel. Uma voltinha depois e começou a chover. Pegamos e taxi e a trajetória pedestre ficou mais cara do que o previsto. O resumo é que vivemos uma aventura.

Eles dormiram cedo deixando uma bagunça daquelas para eu arrumar. Último dia de férias. Pena que passa rápido.