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terça-feira, 6 de outubro de 2015

Adeus Pretinha


A nossa cachorrinha morreu atropelada .Nós tivemos a  experiência de quanto a morte é perto, súbita e definitiva. E como doí cotidianamente a ausência de quem se foi.

Se assistir o evento foi traumático, pior foi contar para as crianças e para a bisa. Fiquei tentada pela solução fácil : " amanhã de manhã bem cedinho a gente arruma outro cachorro, muitos  outros, milhares de vezes mais fofinhos, mas por favor, não sofram mais.."  Melhor não. Sofrer o luto é necessário.

Eu tenho fé de que, apesar do corpo físico da Pretinha ter morrido, a energia que animava o espírito dela continua e passeia entre o eterno e o terreno.  Nos parques em que fomos juntos e também nos que cachorros não são permitidos.