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terça-feira, 19 de abril de 2011

Brincadeira de criança

- Filhinha!


É assim que Bebel me chama para brincar. É um pouco uma ordem, meio um convite, que transporta para um outro universo, cheio de pequenas delicadezas de menina.

Eu, a filhinha, tenho mais 3 irmãs, de 0, 1 e 3 anos, espalhadas pela sala. As menores dormiam no carrinho e dentro de uma pulseira de plástico encontram-se 2 fuxicos, um cubo de rubik e um Lego. “– Vamos lanchar, filhinha! Tem 2 cachorros quentes (mas estão mornos), um sanduíche e suco de uva!”

Bebel é uma mamãe exigente. Dá bronca se tudo não sai do jeitinho que ela quer, ao contrário de sua própria mãe. Brincar com ela é como se o caos quase permanente de brinquedos pela casa subitamente fizesse sentido transformando-se em casinha, escola, cozinha cheia de comidas exóticas. A conversa é gostosa mas às vezes ela me esquece, entretida com suas outras filhas.

Hora de sair de fininho. Às vezes ela nem liga, mas se o João chega perto de mim com: “cóio, cóio, subí, subí ou vem,vem”, imediatamente eu viro um brinquedo interessante de novo.