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quarta-feira, 20 de abril de 2011

Como observo o jeito de cada um

Bebel é centrada e sensível. João tem uma esperteza físico e interpessoal. Inteligência abrilhanta o conjunto da obra, na opinião da mãe coruja.. Aos meus olhos, eles são como uma unidade equilibrada, um melhoramento adaptativo. Complementam-se.

Bebel é a miniatura da Dinha, mulher inteligente, organizada, internacional. Parece no jeito de ser, muito mais metódica do que eu e o pai juntos. Intrigante essa coisa da genética e das características da personalidade. Bebel  sempre foi excelente companhia para todo lugar. Comporta-se como uma mocinha, observadora curiosa.

João é o boa-praça. Sempre achando tudo bom. Tem seus momentos pitis, mas é coisa passageira, não o jeito dele. Joga bem as trocas intersubjetivas. Uma amiga e a professora reclamaram: “É difícil disciplinar seu filho. A gente fala para ele fazer alguma coisa, ele faz uma carinha tão assim que dá vontade de fazer para ele.” E é isso mesmo. É um jeito de olhar desarmante.  Meu coração de mãe vibra com sua a agilidade e coragem mas teme certos excessos que parecem inevitáveis no futuro.  

Tem hora que 1 mais 1 filho dá menos trabalho que 2. Tem hora que 1 mais 1 filho dão mais trabalho que 11. No geral, é bem gostoso educar meus filhos. O lado ruim é que João atormenta as noites desde que nasceu. Bebel é mais pitizenta durante o dia. O meu amor é igual pelos dois, mas o vínculo é diferente. Pela Bebel, que tem a inscrição no feminino, o vínculo é mais profundo. Pelo João é mais intenso.