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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Sobre pais e mães

A gente tem uma representação de pai e mãe ideais. A mãe amorosa e disponível, o pai generoso e acolhedor que estariam sempre com a gente, cuidando, confortando, torcendo pelo sucesso.

Exceto as pessoas mentalmente doentes, mães e pais, mesmo os que não gostam de cuidar de crianças, querem o bem da prole. O que diferencia são os métodos, mais ou menos eficazes  dependendo da inteligência emocional e da história de cada um. Considerando as infinitas configurações familiares, tenho pensado no que pode dar errado na equação: pessoas que reproduzem e tem a responsabilidade de cuidar de outros seres humanos até a maturidade deles (que legalmente acontece aos 18 anos, mas que pode acontecer, antes, depois ou nunca).

Descaso ou superproteção, abandono real ou imaginado, excesso ou falta de expectativas, de frustrações, de estímulo, invejas e recalques, alienação parental, doenças do corpo e da alma . E o pulso ainda pulsa.

Não queria ser deprê. Queria refletir sobre o fato de que o passado não dá para ser mudado mas as representações sobre os eventos sim. A consciência de que os pais são demasiadamente humanos faz parte do crescimento. Atitudes protetivas para lidar com pais narcisistas, psicopatas e outras patologias ajudam. O perdão para as falhas bem intencionadas das famílias "normais" . Feliz Natal!